TOTA

TOTA é o obtuso diminutivo de Jónatas, que surgiu de forma tão natural quanto o projeto homónimo. Vem de uma necessidade de expressão autêntica e como um reduto de criatividade que a escola não lhe permitia. Com a curiosidade como princípio ativo e desconfiado do que fica à superfície, as canções são sempre uma forma de se conhecer, por vezes esfíngicas, outras vezes diáfanas e, se estiver disponível, transparentes e aladas. TOTA segue, na tradição dos trovadores, romeiro mas inteiro.

TOTA inscreve-se na linhagem dos cantautores, mas não força esse rótulo nem faz por caber nessa gaveta. Não se coloca em lados de barricadas, não acredita na realidade como preto e branco. Embora seja canhoto na mão, não tem lados no pensamento; e, mesmo com grau superior em Composição Musical, a aceção entre as chamadas alta e baixa cultura é-lhe perfeitamente irrelevante.

TOTA prioriza a empatia com o próximo e a experiência do mundo, naquilo que de mais inefável pode ter. Leu num livro de Umberto Eco que não deve brincar ao génio solitário. Ciente disso, TOTA não tem a pretensão de dar a regra à natureza mas conta com a sua singularidade, o seu modo de pousar o olhar sobre as coisas e promete trazer perspetivas únicas ao panorama da música portuguesa.

TOTA colabora regularmente como letrista de EU.CLIDES e prepara-se para lançar o primeiro álbum de originais ainda este ano.